Há em meu coração distintas sacadas.
Delas, estendem-se galerias
Contendo imagens tresloucadas
De menestréis despidos de alegria.
Com mãos trêmulas traçam acordes em um instrumento
Consumido pelo desejo daquelas que balançam os quadris
Sem se incomodar com julgamentos vis
Sem se perturbar com andanças do tempo.
Regressam à sacada atormentados acordes.
Migram para cá trazendo os fragmentos ensurdecidos
De meus fatigados dedos, sílabas trágicas abortadas,
Enamoradas das sonatas tombadas nas vielas públicas.
Aqui, da sacada, vão-se versos ao vento.
Vão errantes pelo oportuno outono
E certamente sangrarão em alguma província
Vidas famintas de metaforizados sentimentos.
1 sorveram o néctar:
Preciso conversar com este por mais tempo... como quem desenha os detalhes por ti fornecidos.
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