Náufrago


Lancei-me ao mar na busca vã de te encontrar

Não sabia mais como esperar ver-te ao porto chegar

Nesse maritmo trôpego de ondas tamanhas

Sofri no frêmito balanço de tuas façanhas.


Entranhando-me no breu de meu ser louco, desencontrado e sôfrego

Resolvi voltar náufrago às docas, cambaleante e torto

A aguardar-te numa solidão desafinada e rouca com esperança pouca

De navegar outra vez nas águas de tua boca.

8 sorveram o néctar:

Anônimo disse...

Esse mar que é nossas vidas no qual tantas vezes é necessario navegar enfrentando tempestades,adorei o poema, parabens.

Anônimo disse...

Marzão esse...
Só não podemos mesmo é morrer na praia...

Anônimo disse...

Só esperamos agora você selecionar os melhores, entre tantos tão bons, e nos agraciar com uma versão impressa de seus versos.

Ariane Rodrigues disse...

Seria lindo, querido Wellington!

glgsoares@gmail.com disse...

Há no mar uma tradição de poesia. è partida. É chegada. Encontro e desencontro. Toda emoção profunda cabe num mar.

Belo Texto. E obrigado pelos comentários delicados e poéticos.

Vanessa Anacleto disse...

Nossa, lindo, Ariane!

Ariane Rodrigues disse...

É verdade, Geraldo!

Ariane Rodrigues disse...

Obrigada Vanessa!