Destino fortuito


Casos isolados ou freqüentes

Antigos e recentes

Fazem-me questionar:

Não podiam esperar?


Uma pessoa errante

Em um caminho distante

Ao dobrar a esquina

A me trombar. Uma sina?


Um acontecimento repentino

Que mais parece um desatino

Permanece sem pestanejar

Com insistência a me provocar (...)


Um homem doente

Uma mulher descontente

São escolhas da vida

Ou lições que ela ensina?


Sofrimento no peito

Amor sem conserto

Relógio ajustado

Com ponteiros do passado?


Vontades e fatalidades

Corroendo nossas verdades

Acasos do destino

Ou força do arbítrio?

1 sorveram o néctar:

nina disse...

São fatalidades da realidade, outras vezes mera escolha, ou quiça um empurrãozinho do destino que se quer infiltrar. Mais um bonito poema Ariane. É sempre um prazer vir até cá.
Um beijo cheio de carinho.