e o gato preto cruzou a noite parecendo intensificá-la
e a lua com lágrimas de kajal seu rosto borrava
e a rua não me guiava escura em seu asfalto
e eu vagava enquanto um corvo entoava um grito enfático
e as cores das casas combinavam com minha sombra ao lado
...
os olhos dele eram negros
eu luto
"Des pauvres au bord de la mer", Picasso, 1903.
8 sorveram o néctar:
Profunda, mostrando a dor escura de um momento assim...um beijo,chica
Obrigada Chica. Abraço!
Quantos personagens que dormem no meu dia de Sol, esperando outras poesias noturnas; bela poesia, parabéns.
ns
Brigada Noslen. Até mais!
O seu poema me lembrou muito o clima sombrio, mas cheio de vida, dos escritos de Edgar Alan Poe. Gostei da frase: "Eu luto".
um abraço
Olá Rômulo! Seja bem vindo! Que bom que remeteu-se ao Poe. Claro que este é um poeminha em relação a sua obra. Fico lisonjeada. Abraço!
Luto..lutar...in luto...lutavel..
belo..obscuro mas belo pela linguagem e força literaria exprimida no texto,
Mas bah, Mariposa.
Sua poesia, impirou-se...
Pra vc um singelo haikai:
Cedo vem a morte
Luto a dor sepulto
Negra é a sorte
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