De tanto fazê c’um demo pacto
De redemunho em redemunho
Desrodeando a pôrtera do mundo
Um’ora quis dizfazê o trato.
Se o sinhô num acredita
Que vivê é perigoso no sertão da gente
É porque num tem alma, antesmente
Nem sente presença de neblina.
Quando ela se achega que nem garoa fina
Num tem capiroto que güente
Nem névoa que essa desmistura assente
Me alembro. Tinha medo. Carecia.
Todo mundo tem parte c’um capeta
Não pense o sinhô que é mentira
Porque opiniães, dizem só. Que-diga?
Há-de comprar briga nas vereda.
Fim de rumo nessa peleja
É correr o Rio pela Cabeceira
Mas o sinhô, seu moço, mire veja:
Arre! Do sertão essa doidêra ...
0 sorveram o néctar:
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