Meus poemas


Meus poemas não sou eu.

Nem maiores que eu.

São facetas parciais

Que em mim não cabem mais.

Introspectivos, individuais,

Mas não são meus.

Nem melhores que eu.

Às vezes, são piores, menores.

Não transcendem a linha.

São saídas utópicas de uma vida

Que, metaforizada, se finda.

Meus poemas não sou eu.

São papel qualquer, traço de mulher.

E nesse mar de pronomes pessoais

Encontram-se pequenos e vãos

Iguais, desiguais desvãos

Onde versos inversos se aninham

E outros seres poéticos oscilam.

1 sorveram o néctar:

Araceli Rodrigues disse...

lindo,lindo,lindo,lindo,lindo,lindo,lindo,lindo,lindo,..........sem comentários!
A cada dia um poema, uma superação,mesmo quando ñ escrita...sim ! O poema prevalesce e existe......feito em ti ou para ti!