tesouro



buscava meu fiho um tesouro sob a cama
não encontrou nada valioso
(por suposto)
somente um brilhante besouro
que satisfez seus olhinhos de criança



"Menino do papagaio", Portinari, 1954.

6 sorveram o néctar:

Anônimo disse...

Quer presente melhor?

Tem uns que realmente parecem jóias!!!
Um beijo.

J.F. de Souza disse...

terno. :)

:*

Talles Azigon disse...

Comovente

Pois que me enchi os olhos e sorvi o néctar. Puro devaneio em aquarela.

abraços amiga poeta e obrigado por dar a este mundo mais um belo poema

Talles Azigon disse...

tem dois selos para seu admirável blog lá no meu. abraços

Renata de Aragão Lopes disse...

Que fofo!

Crianças, realmente,
deliciam-se com prazeres
pequeninos...

Beijo,
doce de lira

Eduardo Trindade disse...

Ah, que dizer? Está perfeito, a dose exata de ternura e de suave provocação: afinal, o que poderia ser mais valioso?
Abraços grandes!