Tenho saudades do que já não sou
Em mim só um espectro ficou
Uma sombra amorfa, ausente
Que paira no oco que restou
Não sei se havia alguma essência
Se algo em mim se consolidou
Se os espelhos refletiam-me em transparência
Ou se minha face o enganou
Sobrou-me o convívio com outros espíritos
Que vêm e vão à imensidão dos vãos
Almas dançantes sobre essa massa incorpórea
Aparição inútil e vão órgão.
5 sorveram o néctar:
Eu também tenho saudades do que um dia eu (já) fui, do que em mim não ficou, do que eu já não sou... e até já sinto saudades do que (um dia eu) serei...
Bjinho
É mesmo Nina, mas é importante não nos perdermos no rio da saudade, senão acabamos nos perdendo também no fluxo do dia, a dádiva que é o presente e o que já somos. Beijo, linda!
Pensando bem dormimos e acordamos com fantasmas...lembranças de tudo o que não ficou, inclusive de nós, mutantes incondicionais de nós mesmos.
NOSSA! MUITO ESPECIAL MESMO...ESTAMOS SEMPRE COM SAUDADE DO ONTEM ! E ALMEJANDO SEMPRE O QUE VIRÁ...E MUITAS VEZES ESQUECENDO NOSSO PRESENTE !LINDA !!!
Maze e Araceli, obrigado pela visita. Vocês, pessoas presentes, não sombras! Amo vocês!
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