Tenho fome de teu olhar
Que se declina ao longe, todavia
Meu sustento e pão a alimentar
Essas carnes não providas.
Tenho sede de teu sorriso
Que se subtrai sem entrega ou seria
Meu leite que nutre qual rio
Essas margens, que beira e sacia?
De tanta fome e sede sentir
Fornece-me às entranhas somente ausência
Farelos de comida reles e sucinta
E por não satisfazer-me sem ti
Consumindo-me corpo e alma em abstinência
Entrego-me calma, em migalhas e faminta.
"The Vampire", tela de Edward Munch, 1894
5 sorveram o néctar:
Substâncias de letras e linhas...
Na fome de mais um olhar, Ariane - faminta de versos, pousando nas linhas como mariposas...
Enfim, belo! Como deve Ser...
Abraços
Everaldo Ygor
http://outrasandancas.blogspot.com/
Fome de sentidos... alheios aos dias que se passam.
Eu amo essas conexões sensoriais.
Bjs moça,
Novo Dogma:
roMance...
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
Olá Everaldo! Obrigada por nas suas andanças ter encontrado tempo para pousar neste espaço e mais belo deixá-lo! Abraço!
Obrigada Rod! Eu também gosto de conexões, afinal são ou não são elas que fazem a vida plena de emoções? Beijos.
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