Lancei-me ao mar na busca vã de te encontrar
Não sabia mais como esperar ver-te ao porto chegar
Nesse maritmo trôpego de ondas tamanhas
Sofri no frêmito balanço de tuas façanhas.
Entranhando-me no breu de meu ser louco, desencontrado e sôfrego
Resolvi voltar náufrago às docas, cambaleante e torto
A aguardar-te numa solidão desafinada e rouca com esperança pouca
"Ulysses deriding Polyphemus", Willian Turner, 1829.
* Republicação
* Republicação
5 sorveram o néctar:
...Às vezes uma intensa alucinação
Em que viajas pelo meu eu
Às vezes o mundo fica em espera
Da união do mar com o céu
Onde param os teus anseios
Onde encontras a sublime calma
Nestes dias de dura tormenta
Onde aqueces a tua alma?
Voa comigo...
Mágico beijo
Eu acho o mar, e tudo o que se relaciona a ele, tão simbólico! E tuas palavras são, precisamente, muito bonitas.
Abraços!
Percebo que amas o mar, e cada vez que escreve tenta achar palavras para descrever tudo que sentes por o desconhecido e azul mar.
Muito belo!
Parabéns!
Beijo
Não suportou o "maritmo"...
Gostei muito!
Um beijo,
doce de lira
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