menininho não cresça assim tão rápido
fito teus olhinhos de vidro
tenho um passo a frente, outro atrás
a vigiar os teus apressados e corridos
já atravessas a rua tranquilo
e fico a te pensar sozinho e duvido
meu cupido distraído
não tropeces no paralelepípedo
não esqueça o calçado
tem muito micróbio no piso
estás a fazer supermercado
eu ainda a te dar pirulitos
queria-te infante, comigo
mas sei que é errante teu destino
menininho, és meu gigante perdido
e sei, te vais, tornar-se-á mais pequenino
"Mother and child", Picasso, 1907.
16 sorveram o néctar:
Que lindo isso Ariane!
Você tem filhos? Eu ainda não, mas acho que esse poema descreve com tanta delicadeza as angústias dos pais quando começam a crescer e ir embora os filhos. Muito muito belas palavras!
Beijo querida!
Obrigada Kenia! Tenho um filho sim que se chama Eros. Beijo!
Querida Ariane,há um selo para você lá no meu blog.Espero que goste.Abraço.
Querida Ariane,
amei teu blog,navegando pelas páginas e textos , deixo aqui meu carinho e admiração pela pessoa que voce é, pelo teu espaço, textos, enfim tudo ,maravilhoso....
Passarei acompanha-la, admiro pessoas como você.
Parabéns!!!
Um grande abraço
Maura
Essa foi para aqueles que é menininho e para aqueles que nunca deixaram de ser menininhos.
Direto do Rio.
Beijos.
Obrigada James! Vou lá buscar então!
Olá Mary, obrigada pelo comentário tão carinhoso. Fico feliz que tenhas apreciado o blog. Seja sempre bem vinda!
Sim Léo. Obrigada por visitar-me. Volte mais vezes. Abraço!
As crianças crescem tão rapido, mas a lembrança de tua alegria é eterna!
Parabéns!
Boa semana!
As crianças crescem, mas fica as lembranças de suas alegrias.
Parabéns!
Boa Semana!
Ariane,
tem um selinho pra vc lá no meu blog!
bjos
Vi a passagem do tempo, vi minha mãe, e vi a mim mesmo em teus versos. Muito bonitos. Mais que bonitos: emocionantes. De quebra, não sabia que tinhas um filho, acabei desobrindo um pouquinho mais da poetisa que há por trás do poema.
Abraços!
Verdade Scheer! Obrigada!
Valeu Kátia! Abraço!
Pois é Eduardo, que texto não carrega a subjetividade do autor? Ainda mais poesia! Abraço, querido! E obrigada, como sempre.
Continues a polinizar e herdarás um campo de girassóis.
(Zé Maria )
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