o medo de perder o medo
de perder o medo de perder
o medo de perder o medo
perder o medo de perder o
medo de perder o medo de
perder o medo de perder
o medo de perdê-lo
"Melancholy", Edward Munch, 1891.
"o poeta é um fingidor..."
Esta noite tive um sonho, um sonho maldito
Intenso, que não terminava
Mas não eras tu quem eu acariciava
Pois não eras tu aquele ser onírico.
Um sonho mentiroso e bonito
Em que me acalentavas
Mas não eras tu quem me abraçavas
Pois não eras tu naquele sorriso.
Acordei desse sonho magoado e sofrido
Para mim não adicionava nada
Mas não eras tu quem aqui estavas
Pois me despertava um desconhecido.
que a gente tem que crescer
que a gente tem que sorrir
que a gente tem que sofrer
que a gente tem que sentir
que a gente tem que sonhar
que a gente tem que agir
que a gente tem que amar
que a gente tem que partir
que a gente tem que lutar
que a gente tem que cumprir
que a gente tem que cantar
que a gente tem que seguir
que a gente tem tudo que
apesar de
a aranha marrom
resolveu ser anfitriã
chamou alguns convidados
mas não serviu o cardápio de imediato
de bom tom não seria achou
com muita paciência e ansiando pelo regalo
serviu às suas entranhas champinhom
e em seguida um belo petit gateau
que como bombom os abrigou