Apartaste.
E aqui fica a certeza da alma nublada.
Arrancada dos muros do amor materno,
Conhecedor da destreza do poeta
Sabedor do ente parido
Confundiu-me a abóbada de teus cuidados
A transmutação do pranto
Tão
Afetuosamente desumana
Renovado o outono a cada instante
A educar os fragmentos de teus sorrisos ainda nesta morada
E o suplício de teu silêncio falante
A chover tua voz em brio
É ali a minha pátria, a mais remota casa.
O ditame ilimitado daquele mundo errante
Não se equipara ao irrelevante barro
Mas aos alísios de nordeste que trazem a precipitação
Dá vida e perpetua a vida
Retirei-me do abissal ventre da mulher deixando raízes
Plantando vestígios em outros colos
Pois aqui fora restou-me apenas
A tenra matéria de sua placenta
Visite:
"A mãe e o filho", Gustav Klimt, 1905.
19 sorveram o néctar:
Que lindo poema!
Não conhecia essa autor!
Cheguei aqui através do Fio, pois também estou participando!
Beijos Tempestuosos e bom domingo!
Tempestade, que autor? Eu? Rs. Obrigada. Também te visitarei. Beijos.
Ariane,que lindo poema.Lindo mesmo,sem lugares comuns.Me emocionei.Você é uma POETA porque consegue tocar essas fibras do nosso coração que tantas vezes nem percbemos,minha querida.Grande abraço.
Oi Ariane,
Lindo post!
Um Feliz Dia das Mães para você também!
Abraços,
Fatima
Oi James. Obrigada. É sempre bom emocionar alguém! Abraço!
Obrigada Fátima! Seja bem vinda! Abraço!
Homenagem singela que compactuo com todas as mães que VOAREM por aqui...
Linda e emocionante.
Obrigada por todas nós( yo, tu y muchas otras más)
Bjo no coração, Mazé!
Ariane, concordo com o James. Sentimentos tão conhecidos, poderiam até ser chamados de banais, talvez. Aí chega o poeta e os transforma em palavras emocionantes.
Muito obrigada por participar desta homenagem coletiva.
bjs
Ahh Vanessa! Muito feliz fico pois acho mesmo que a poesia deve emocionar! Um abraço grande e obrigada você pela oportunidade!
lindo lindo..
boa semana ari
;*
Linda é você Garota! Boa semana pra ti tbm!
Ariane! Muié! Que lindo, isso aqui... =)
Queria ter escrito isso! =)
=*
Obrigada JF! Também confesso querer ter escrito muita coisa tua. =)
A chover tua voz em brio!
Gostei do poema todo ele narrativa de um amor fundo, remota casa.
Raízes inesperadas.
Abraço querida Compulsão benfazeja!
Oi, cheguei aqui a partir do Zappa. E confesso, de cara: dei uma geral e me deparei com uma agradável surpresa. Voltarei, assim espero.
Um abraço.
Obrigada Moacy. Se não se lembra já andastes por essas paragens. Abraço!
Só posso dizer...
BRILHANTE!!!
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