Dialética


vão-se-indo

vão-se-vindo

nos versos partindo

as dores que sinto

como se no parto

cortasse o umbigo

e restasse apenas

daquele instante vago

um traço consangüíneo



"As duas Fridas", Frida Khalo, 1939.


11 sorveram o néctar:

Jorge, FLÁVIA disse...

vão se indo as dores que me deprimem por cá tb...

bjo.

Ariane Rodrigues disse...

Bjos, Flávia.

Beatriz disse...

Estes vagam consanguíneos como os filhos pelo mundão

Ariane Rodrigues disse...

É verdade, Compulsão! Vagam sozinhos embora consanguíneos.

Raskólhnikov disse...

rs

Eduardo Trindade disse...

Hummm... À medida que teus versos se sucedem, vou descobrindo um poema cada vez mais humano, mais sentido, mais sanguíneo. Como quem experimenta o gume de uma faca. Tocante, cortante.
Abraços!

Lília Abreu disse...

Andeia deambular...
parei aqui.
Cantinho bonito, subtil...
Gostei e voltarei
Sorrisos do arco-íris
Lília

Ariane Rodrigues disse...

Raskólnikov e seu sorriso. O sorriso e Raskolnikov. Abraço!

Ariane Rodrigues disse...

Obrigada Eduardo! Que bom! Assim seja como tem que ser! Abraço!

Ariane Rodrigues disse...

Obrigada Lília! Seja bem vinda! Também te visitarei! Abraço!

Isabelle Rabelo B disse...

Meu Deus, Frida. "Infarto!",é um comentário digno desta poesia - e de seu acessório? "Encantada", talvez seja o melhor a se dizer agora. Parabéns, dear.