desde que foste a natureza se corrompeu.
desvirtuou a cachoeira de meus ombros
subornou meu ribeirão de cabelos
confiscou de meu corpo os desejos
e minha boca foi acometida pela desertificação
preservou apenas o sol sob os montes
que ainda queima, que ainda arde
pantera em grade que se confunde
em meio as noites de solidão
a chover esse continente inabitado
imaculado, sem adulteração
"The tub", Degas, 1885.
2 sorveram o néctar:
A natureza se corrompe,
se entrega
Enquanto o poeta, latente
se mostra
Morte as raízes
Vida as palavras!
P.S: Te linkei. Podia, né? Beijos
Claro, Sabrina! E agradeço! Beijos!
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