Eleonora


Eleonora
sempre quis ser o que
antes fôra

até que o tempo encarregou-se
de mostrá-la que
era tola

que já caíra a gota
e da árvore a folha
ela seria a outra



"Rosa la Rouge", Lautrec, 1887.

2 sorveram o néctar:

Anônimo disse...

Tudo o que estagna, perece. A única realidade é o eterno devir...

Um abraço!

disse...

Olá Ariane!
Saudades do teu blog, dos lindos poemas e belas imagens! Estive sumidinha do final de 2009 pra cá, mas, com vontade de continuar minhas leituras, de comentar os posts tão ricos que você nos apresenta com carinho e desvelo.
Sempre que possível apareço, com certeza, pois, é um prazer passear por aqui, não há como não se sentir passeando por um jardim muito bem cuidado.
Eleonora: conheci e conheço algumas, não quero me tornar uma exatamente por ter notado o quão tristes se tornaram, o quanto se agarram em detalhes menos importantes e deixam a vida passar adiante.
Bjins e até mais!