uma pálpebra
que pisca
no ínfimo instante
da queda
a lágrima
uma página
que risca
no infinito errante
da grafia
a lástima
"A lady writing a letter", Vermeer, 1666.
"o poeta é um fingidor..."
uma pálpebra
que pisca
no ínfimo instante
da queda
a lágrima
uma página
que risca
no infinito errante
da grafia
a lástima
"A lady writing a letter", Vermeer, 1666.
22 sorveram o néctar:
Ariane,sempre achei os quadros de Vermeer totalmente literários,no sentido que todos contam uma história que cabe a nós criar.parabéns pelo poema.Abraço.
os minimos obvios da vida...
Maravilha! Um beijo,chica
Sabe que eu adoro as imagens que crias, as relações que descobres...?
Gostei disso, desse paralelismo sutil entre a página que vira e a pálpebra que pisca...
Abraços!
Um olho que lê no mesmo instante da queda e instar da poesia.
Bjs
ns
E talvez as mesmas lágrimas possam borrar e belo deixar o que há no papel.
Há tempos não passava por esse canto tão bonito!
Abraços!
De leve, me lembrou o "Antes e depois de agora", que eu escrevi recentemente.
Mas só de leve...
=)
=*
Adoro vc, linda! ;-)
Oi, muito prazer.Muito lindo seu blog.abç do gaúcho.
DESPERDÍCIO
Quando eu fui jovem
era muito cedo.
Quando chegou a hora
me deu um medo.
Depois parou o tempo,
e eu morri vazio.
Eu tbm preferia sem ela... Mas, no que ela veio, decidi colocá-la. A quebra foi incidental, mas providencial.
Porém... Temo que eu tenha feito o poema perder qualidade com a dita...
Olá James, concordo contigo. Obrigada. Abraço!
Obrigado, Garota e Chica pela presença tão assídua aqui no blog.
Oi Eduardo! Que bom que gostas. Meus poemas são bastante pictóricos mesmo. Tens uma opinião sempre consistente a cerca deles. Obrigada!
Sim Noslen, também ocorre com quem lê, acredito. Bjos.
Olá Ana! Fico feliz que tenha voltado! Não se perca mais por aí...Abraços menina!
Vou checar o poema JF! As relações dependem da nossa capacidade de associação, não é?
Olá Zé Urbano, seja bem vindo! Obrigada por polinizar mais poesia aqui. Este é um espaço em que a poesia deve ser multiplicada. Muito lindo o teu poema, um tom melancólico, como gosto. Abraço!
Haha JF, não sei se perdeu a qualidade, mas revela bem a tua subjetividade. Rsrs.
Belo texto!
Obs: entrei no teu blog só pelo nome, já que o meu tem a ver com borboletas, sempre acredtei que as mariposas e as bosboletas eram da mesma família,primas talvez rs-*
Abraço.
Olá Thaís! Seja bem vinda ao blog! Pelo visto, aqui também é o teu cantinho. Abraços!
Realmente estamos tristes pelas vitimas... Felizmente Roma nao sofreu danos, so o susto....
Gi, Roma...
Este é um comentário convite para mais um evento sobre literatura em 18 de abril no Fio de Ariadne.
Visite o Fio amanhã, 08 de abril e, caso se identifique com a ideia, coloque seu nome na lista e concorra a um livro da Jorge Zahar Editor.
Abraço
É verdade Gi! Tomara que tudo se ajeite logo e que não apareçam mais vítimas.
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