última lembrança


o que se sucedia
ocorria em camadas
como rosa que tardia
ainda assim desabrochava

mas a flor daquele dia
que então despetalava
na mente fugidia
não seria mais exalada!



"Iris jaunes", Monet, 1925.

3 sorveram o néctar:

Noslen ed azuos disse...

... as flores cultivadas em palavras pintadas.

Bjs
ns

J.F. de Souza disse...

dá pra terminar o soneto(?)

disse...

Olá!
Como sempre gosto de comentar mais de um, leio vários, mas, o tempo não permite fazer ou nem sempre ouso dizer o que pensei a respeito dado que meu conhecimento é pequeno.
Este, em especial, remete-me à saudade de minha mãe, também de algumas lembranças da adolescência... uma e outras ficam, com o passar do tempo, esvaecidas, borradas, turvas... mesmo assim, ficam em nós de algum modo, não desaparecem totalmente.
Creio que precisamos disso para nos sentirmos mais vivos em alguns momentos.
Como consegue suscitar tantos sentimentos e pensamentos em poucas linhas? É mesmo divino! Parabéns!
Bjins e até!