Pedido de Perdão a Teseu Perdido


perdoe essa criatura

de alma nua e crua

cuja poesia era tua


perdoe a envergadura

sob todos os tipos de luas

da minha pena humilde e absurda


... ... ... ... ... ... ... ...


e por fim


perdoe a ingenuidade

e a tenra vaidade

de que tecido encontrasses

em alguma extremidade

o fio de Ariadne




"Ariadne em Naxos", John Willian Waterhouse, 1898.

8 sorveram o néctar:

Vanessa Anacleto disse...

Olá, obrigada pela visita ao Fio. realmente muita coincidencia. :-)

Abraço

Ariane Rodrigues disse...

Olá Vanessa! Obrigada a você por acompanhar o blog! Abraço!

Vinicius disse...

Com um pedido em poesia há Teseu de ter perdão. Gosto dos seus versos.

Abraço,

p.s- Trago o convite para que veja a continuação que tem tomado o começo do meu livro. Está na parte seis.

R.Vinicius

Ariane Rodrigues disse...

Olá, Vinicius! Espero que sim. :P

Periféricos Atalhos disse...

Ariane, inspirada-mente original... É linda a sua Poesia...

Ariane Rodrigues disse...

Obrigada Sérgio! Um abraço, moço!

Fabio Jardim disse...

as rimas contribuem significativamente pra fluidez do poema. muito bem construído.

Ariane Rodrigues disse...

Obrigada, Fábio! Elas também propiciam um movimento gradativo para o clímax do poema ao final. E fluidez tem tudo a ver com fio, continuidade, não é?

Seja bem-vindo sempre! Abraço!